sexta-feira, 27 de junho de 2014

Desengarrafar a cidade: mobilidade sustentável com tranquilidade


Passeio ciclístico no Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro, no Aterro do Flamengo, RJ. Foto: Divulgação BiciRio 

     "A bicicleta pode ser um meio de transporte substituto do automóvel para pequenas distâncias de até 5 quilômetros. O Rio de Janeiro é disparado a cidade brasileira com o maior número de ciclovias, são mais de 300 quilômetros, perdendo apenas para Bogotá, na Colômbia, em toda a América Latina. As bicicletas são reconhecidas como um meio de transporte pelo Código de Trânsito. Entretanto, a convivência entre ciclistas e motoristas está longe de ser tranquila.(...)
     Pensar em mobilidade sustentável é planejar para que as pessoas usem cada vez menos o automóvel e se desloquem em bicicletas ou veículos afins sem emissão de gases de efeito estufa. A ideia é desengarrafar a cidade. E a bicicleta é uma opção de transporte eficiente, pois serve bem para distâncias curtas, de até 5 quilômetros.(...)"


   Minha opinião:
     Tenho que concordar que a bicicleta realmente é uma excelente opção como meio de transporte e ainda sustentável, uma amiga do meio ambiente, não só no Rio de Janeiro, mas em todo Brasil, em todo o mundo.
     Mas, para que ela vire rotina na vida da população brasileira, principalmente nas grandes capitais, onde a poluição ao meio ambiente é bem maior, por causa da emissão dos gases de efeito estufa, é necessário que se criem, ampliem as ciclovias, que os motoristas respeitem os ciclistas, a famosa conscientização da população em ter e manter uma educação no trânsito tem que de fato existir.
     Sem essas pequenas coisas, porém essenciais, não adiantará nada campanhas e mais campanhas sobre dia mundial sem carro, ou seja lá o nome que receba a campanha. 
     Afinal, andar de bicicleta não é sinal de desvalorização de renda, como muitos possam pensar, a questão toda é priorizar um meio ambiente mais saudável, não só para o presente, mas principalmente para o futuro.   
     O Brasil poderia tomar como base, os países que já implantaram a utilização das bicicletas como meio de transporte, sejam elas alugadas ou próprias. Como exemplos temos Pequim, Tóquio, Paris, Sevilha, entre outras.

Fonte: http://www.oeco.org.br/reportagens/27615-motorista-recebe-desafio-de-trocar-o-carro-pela-bicicleta

http://www.bikehype.com.br/2011/03/sem-titulo/

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica emitir 54 milhões de toneladas de carbono por an




Uma pesquisa conduzida por cientistas no Brasil e no Reino Unido quantificou o impacto causado na Floresta Amazônica por corte seletivo de árvores, destruição parcial pelo fogo e fragmentação decorrente de pastagens e plantações. Em conjunto, esses fatores podem estar subtraindo da floresta cerca de 54 milhões de toneladas de carbono por ano, lançados à atmosfera na forma de gases de efeito estufa. Esta perda de carbono corresponde a 40% daquela causada pelo desmatamento total.



Então pode-se perceber  que a floresta  Amazônica esta sofrendo muito com esses eventos que  causam impacto diretamente com  a  atmosfera , como , extração de madeira , fogos acidentais e fragmentação . Esses impactos estão sendo pouco percebidos pois as legislações estão mais voltadas para o desmatamento , deixando então de lado esses  problemas que estão impusionando com muita força a degradação da floresta e do ambiente. Por isso deve-se  ficar de olhos bem abertos para esta situação , que nos afeta diretamente. 

Alnuo: Igor Ramos

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O lixo eletrônico e o meio ambiente

                                                     

   O que você faz quando sua televisão não funciona mais? Ou quando seu celular esta "fora de moda"? Provavelmente você tentará se livrar deles da forma mais rápida mas,será que a forma que você descarta esses materiais esta correta?
   Todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos é chamado de lixo eletrônico.Televisores,baterias,câmeras fotográficas e outros aparelhos são abandonados todos os dias em locais impróprios por não apresentarem mais serventia aos seus donos,causando prejuízos a saúde humana e ao meio ambiente.Mas por que esses prejuízos ocorrem? 
   Na composição desses aparelhos são encontrados elementos químicos que podem contaminar o solo,chegando atingir o lençol freático e chegar até ao ser humano. Abaixo segue exemplos destes materiais e seus prejuízos a saúde.

MaterialEfeito na saúde
Chumboprovavelmente, o elemento químico mais perigoso; acumula-se nos ossos, cabelos, unhas, cérebro, fígado e rins; causa dores de cabeça e anemia, mesmo em baixas concentrações; age no sistema nervoso, renal e hepático.
Cobrecausa intoxicações; afeta o fígado.
Mercúrioaltamente tóxicas concentrações entre 3 g e 30 g podem ser fatais ao homem; é de fácil absorção por via cutânea e pulmonar; tem efeito cumulativo; provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica - malformação de fetos durante a gravidez.
Cádmioacumula-se nos rins, fígado, pulmões, pâncreas, testículos e coração; causa intoxicação crônica; provoca descalcificação óssea, lesões nos rins e afeta os pulmões; tem efeitos teratogênicos e cancerígenos.
Báriotem efeito vasoconstritor, eleva a pressão arterial e age no sistema nervoso central; causa problemas cardíacos.
Alumíniofavorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre as plantas.
Arsênioacumula-se nos rins, fígado, sistema gastrointestinal, baço, pulmões, ossos e unhas; pode provocar câncer da pele e dos pulmões, anormalidades cromossômicas; tem efeito teratogênico.
Cromoacumula-se nos pulmões, pele, músculo e tecido adiposo; pode causar anemia, afeta o fígado e os rins; favorece a ocorrência de câncer pulmonar.
Níqueltem efeito cancerígeno.
Zincoentra na cadeira alimentar afetando principalmente os peixes e as algas.
Pratatem efeito cumulativo; 10 g de nitrato de prata são letais ao homem.
      
         No dia 5 de agosto de 2010 foi aprovada a Lei Federal referente a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil,que obriga dar-se destinação adequada para os resíduos eletrônicos.A melhor forma para minimizar este problema é diminuir o consumismo e conscientizar sobre as questões ambientais,podemos fazer isso devolvendo pilhas e baterias nas empresas de telefonia,procurar informar-se sobre empresas e cooperativas que trabalhem com reciclagem destes materiais. 
       Em Salvador algumas empresas,Ongs e até iniciativas próprias de pessoas,trabalham com a reciclagem destes materiais como é o caso dos irmãos Joandro e Joseval,eles recolhem o lixo eletrônico nas casas das pessoas,retira o que será aproveitado e o que sobra é mandado de caminhão para São Paulo e de lá terá o destino para a China e Rússia.Na cidade baixa na Penísula de Itapagibe,jovens participam de oficinas pelo Projeto Metacentro da Fábrica Cultural(ong dirigida pela cantora Margarete Meneses),onde busca profissionalizar jovens na manutenção e reaproveitamento do lixo eletrônico.
          Não podemos esquecer que é da natureza que vem a nossa sobrevivência,os recursos naturais,seus ecossistemas e outros tantos exemplos que constituem essa família. As atividades irracionais da humanidade em relação as questões ambientais vem aumentando bastante. O mundo precisa de uma base para isso melhorar e essa base chama-se educação.
       


     E você esta fazendo a sua parte? Esta depositando seu lixo eletrônico no lixo comum ou faz a separação?Conte suas histórias,contribua para um mundo melhor livre de problemas.





                                                Imagens para refletirmos 



Mais Informações: Contatos onde podemos encontrar parcerias para entregar nosso lixo eletrônico.
   CDI Bahia 71 3473 3333
   Parceria da Limpurb com os irmãos Joandro e Joseval 71 3241 1463/9945 9721
   Espaço Cultural em Itapagipe 3207-7377/3316-1644.
        




Link de apoio:http://nti.ceavi.udesc.br/e-lixo/index.php?makepage=danos_ao_ambiente
Link de apoio/fonte:http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos



Estudante: Queila Gonçalves Gomes,Turma 3 vespertino

terça-feira, 24 de junho de 2014

Será que nós brasileiros conseguimos tratar nossos lixos ?

Sabemos que o país agora está em clima de Copa do Mundo um evento bastante esperado por centenas de brasileiros que além de obter lucros se animam para esse grande evento. Entre um jogo e outro os administradores do estado se animam com a quantidade de turistas ,com as vitórias do time Brasileiro e o lixo ? Será que nesse tempo alguém lembra da quantidade dele ?
Daqui a mais ou menos três meses o prazo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos se encerra e os administradores até agora não deram destinação para os resíduos e rejeitos.
Com base em algumas pesquisas percebi que as cidades brasileiras produzem centenas de lixos e que esses lixos são despejados em lixões , não digo todos ,mas a maioria. São depósitos a céu aberto  onde há grande risco de doenças  pela quantidade de insetos e causam impactos enorme ao ambiente.
O que mas preocupa é a quantidade de pessoas que sobrevivem por tudo que encontram nos lixões estando mas visíveis as doenças porém como os administradores estão focados na Copa , os lixões e quem sobrevivem deles passam despercebidos.
Uma ótima decisão no momento que não iria resolver de vez o problema mas que iria melhorar seria trocar esses lugares por aterros sanitários e desenvolver campanhas educativas de conscientização para que a sociedade possa se empenhar a ajudar a resolver tal problema.
Essas maneiras colocariam todos participando da situação e com certeza uma solução viria de forma mas breve.

O que acha dessa afirmação?




A CorpWatch, uma organização que cobra responsabilidade das empresas em questões como defesa do meio ambiente, diz: “O petróleo ainda é Rei. Mas não governa com benevolência.”

http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102003803?q=meio+ambiente&p=par



 O petróleo vem dominando porque muito dos produtos que hoje usamos e nos é de grande utilidade originar-se do petróleo, além disso o desenvolvimento de muitos países está inteiramente ligado a extração e ao seu consumo, sem petróleo as nações “avançadas” do mundo ficariam em graves dificuldades, pois é a principal fonte energética que move carros, aviões e geradores elétricos e dele provém muita riqueza, no entanto tais benefícios ofuscam o efeito devastador que a extração do petróleo traz ao meio ambiente, se fizemos um estudo dos impactos ambientais causados pelo petróleo veremos o quanto vem contribuindo para os problemas ambientais, quando ocorre um vazamento dele o mar fica coberto duma película viscosa negra que sufoca e mata grande parte do que atinge. Quando é queimado, lança fumaça que faz adoecer os pulmões, resseca as árvores, e até mesmo ajuda a causar em nosso planeta o “efeito estufa”. Em vista de todos os problemas causados pelo petróleo, vemos que sua forma de dominar é sem benevolência, diante disso temos de escolher combustíveis alternativos, tomar ações mais ativas para utilizar este recurso sem destruir nosso próprio planeta.

 Diante desta realidade, no Brasil existem várias iniciativas governamentais para minimizar nos impactos ambientais causados pela atividade da indústria petrolífera. A principal delas é a Recupetro (Rede Cooperativa em Recuperação de Áreas Contaminadas por Atividades Petrolíferas). Com a coordenação do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Recupetro reúne 13 Redes Cooperativas de Pesquisa do Setor de Petróleo e Gás Natural nas Regiões Norte e Nordeste financiadas pelo CT-Petro, CNPq e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Segundo: http://www.recupetro.ufba.br/

domingo, 22 de junho de 2014

Lixeiras SOTKON - SP
LEI Nº 5.503/99 
 Código de Polícia Administrativa do 
Município do Salvador 
Art. 51- Para preservar a higiene e limpeza dos logradouros 
públicos, fica terminantemente proibido: 
VII. Colocar lixo ou entulho nos logradouros públicos, 
ressalvada a colocação nos passeios de residências ou 
estabelecimentos, na forma da legislação em vigor;
Vejam a figura abaixo :
Cadê a novidade? Vereador cria projeto que proíbe descarte de lixo no chão de Salvador
Apesar de existir está lei que proibi jogar lixo em área não autorizada, os moradores não tem local onde jogar lixo. Assistindo esse vídeo abaixo podem
verificar que pode trazer melhorias com Lixeiras SOTKON  aqui na Bahia. 


Vejam esse vídeo e deixem seus comentários : 


Links: https://www.youtube.com/watch?v=gNAFn-y21cY
             http://www.metro1.com.br/cade-a-novidade-vereador-              cria-projeto-que-proibe-descarte-de-lixo-no-chao-de-              salvador-10-36002,noticia.html                  http://www.sotkon.com/br/16/contentores_subterr%C3%A2neos_standard

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Boletim do Desmatamento

A pobre fiscalização causa uma grande destruição. 



Boletim do Desmatamento (SAD) maio 2014


Em maio de 2014, o SAD detectou 185 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal com uma cobertura de nuvens de 38% do território. Isso representou um aumento de 119% em relação a maio de 2013 quando o desmatamento somou 84 quilômetros quadrados e a cobertura de nuvens foi de 46%.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2013 a maio de 2014, correspondendo aos dez primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 846 quilômetros quadrados. Houve redução do desmatamento acumulado de 49% em relação ao período anterior (agosto de 2012 a maio de 2013) quando o desmatamento somou 1.654 quilômetros quadrados.
Em maio de 2014, a maioria (56%) do desmatamento ocorreu no Mato Grosso, seguido pelo Pará (21%), Rondônia (10%), Amazonas (8%), Roraima (8%) e Acre (1%).
As florestas degradadas somaram 159 quilômetros quadrados em maio de 2014. Em relação a maio de 2013 houve aumento de 113% quando a degradação florestal somou 75 quilômetros quadrados. A grande maioria (94%) ocorreu no Mato Grosso, seguido pelo Pará (5%) e Rondônia (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2013 a maio de 2014 totalizou 566 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2012 a maio de 2013) houve redução de 56% quando a degradação florestal somou 1.293 quilômetros quadrados.




 Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
http://www.imazon.org.br/publicacoes/transparencia-florestal/transparencia-florestal-amazonia-legal/boletim-do-desmatamento-sad-maio-2014

A impunidade dos Crimes Ambientais

Infelizmente a realidade do nosso país é essa, mesmo tendo leis ambientais e federais que protegem e exigem fiscalização e punição as pessoas que ferem o meio ambiente, sendo áreas protegidas ou não.. A impunidade chega a ser um caos quando é comparada ao tamanho de áreas desmatadas e que estão cada vez maiores com a falta de fiscalização.. Eles alegam que a extensão é muito maior do que imaginamos, mais todos sabemos que há recursos suficientes para que haja uma fiscalização digna e que cumpra as leis da Constituição Federal.. Infelizmente há uma grande falha no sistema.. Como evitar a impunidade ? O que fazer para que os culpados pela destruição das florestas paguem pelo que fizeram ? Eis uma questão que nem a própria justiça tem uma resposta. De acordo com pesquisas os processos duram em torno de 5,5 anos e o tempo para delitos ambientais vão de um a dois anos.. Caso os réus sejam punidos, já terão cumprido a pena durante o aguardo pelo julgamento..



Crime ambiental premia 86% com a impunidade


Desmatar,   extrair  madeira  ilegalmente  e  qualquer   crime  ambiental   dentro de áreas de  conservação na Amazônia dificilmente resulta em alguma punição. De 86% dos delitos,  a maioria cometidos em território paraense,  tornaram-se alvos de ações do Ministério Público Federal (MPF), mas não sofreram nenhum  tipo de castigo judicial. O procurador da República Ubiratan Cazetta diz que a raiz do problema está na falta de estrutura de órgãos de fiscalização, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal.
Um acúmulo de demoras, desde a investigação dos órgãos competentes até o julgamento dos processos, tem deixado livre os criminosos. Mas não apenas isso. Cazetta assinala que também há dificuldade para identificar os reais culpados e até mesmo o local onde estão ocorrendo as infrações. ‘Infelizmente, todos os órgãos fiscalizadores são pequenos em relação ao tamanho do Estado e a quantidade de crimes cometidos dentro do território. A própria prática de grandes operações demonstra que não há um trabalho contínuo para prevenir esses crimes’, observa Cazetta.
Um dos problemas  se  refere ao  início das  investigações.  Quando o  Ibama não consegue  coletar  dados de  forma satisfatória para o inquérito, é preciso acionar a Polícia Federal. Mas a falta de estrutura da PF também configura um obstáculo para  finalizar o procedimento investigativo e encaminhá-lo à Justiça.   ‘Atualmente,  apenas quatro delegados estão trabalhando no combate a crimes ambientais. É pouco para o tamanho do Pará’, aponta Cazetta. Embora encare também como um grande problema,  o procurador afirma que a demora no Judiciário acaba sendo uma barreira até menor diante das questões que antecedem a chegada do caso à mãos de um juiz.
DEMORA
“Quando entra na  fase  judicial,  a demora é decorrente de achar  as pessoas para as devidas citações,  dos prazos regulares e dos recursos previstos em lei. A parte mais complexa, no entanto, é conseguir identificar o crime ambiental dentro das áreas de conservação federal,  sempre de difícil acesso,  para  fazer a denúncia  formal à Justiça,  destaca Ubiratan Cazetta. Ele diz ainda que hoje é mais fácil para o MPF identificar onde estão ocorrendo delitos, inclusive com a parceria do Instituto do Homem e do Meio ambiente da Amazônia (Imazon), através de imagens de sátelites.
Mas o combate muitas vezes emperra nesta primeira etapa.  “Com as  imagens de satélite,  conseguimos a  indicação exata de determinada área de desmatamento. Mas, muitas vezes, a informação que deveria ser um avanço, acaba se tornando um aviso de algo que se está deixando de fazer, porque não temos como checar os crimes ambientais sem estrutura e apoio dos órgãos de fiscalização, como o Ibama e a Polícia Federal.
Processos têm a duração média de 5,5 anos
As estatísticas sobre a falta de punição aos devastadores estão na pesquisa “A impunidade de crimes ambientais em áreas protegidas  federais na Amazônia,  de autoria dos pesquisadores Paulo Barreto,  Elis Araújo e Brenda Brito. Barreto diz que o trabalho é apenas uma amostra dos crimes contra o meio ambiente nas áreas ambientais e alerta que a situação é muito mais grave. Ele ressalta que a duração média das etapas dos processos faz com que os casos se arrastem até 5,5 anos, em média, entre a investigação até a sentença. De acordo com o estudo, 66% dos processos analisados ainda estavam ainda em tramitação; 16% haviam prescrito e 4% tinham sido absolvidos por falta de provas.
O grupo de estudiosos se debruçou sobre as 51 ações judiciais encontradas no MPF, referente a agressões ambientais em áreas de conservação federal. Dos 14% dos casos achados com algum tipo de punição,  4% apontam acordos  já cumpridos pelos acusados para evitar o processo ou para suspendê-lo. Nos outros 10%, os infratores ainda estavam cumprindo as penas.  Barreto destaca que a demora provoca um outro  fênomeno  jurídico benéfico a quem ataca as áreas protegidas por lei.
As penas mínimas para delitos ambientais vão de um a dois anos.  Caso cheguem a  julgamento,  se os réus  forem punidos de  forma branda  terão pagado as penas enquanto aguardam a sentença. Paulo Barreto demonstra ainda as consequências   da  falta  de  punição.   Já  são  22,5  mil   quilômetros   quadrados   de  desmatamento   em  unidades   de conservação entre 2000 e 2008, principalmente nas áreas próximas a estradas. Para se ter noção da gravidade desses atos, o Imazon destaca que 42% de todo o território da Amazônia brasileira são constituídos de áreas protegidas.
A pesquisa demonstra ainda que a grande maioria dos crimes cometidos levam ou a rubrica de “causar danos a unidade ou “desmatamento ilegal. Em relação ao desmatamento, o pesquisador aponta como problema mais grave a ser enfrentado. Ele diz que os infratores cometem o ilícito e começam a se fixar na área, tornando ainda mais difícil a regularização e a retirada os invasores de dentro das unidades “A fixação é perigosa. Chega um dado momento em que se vai aplicar  a  lei,  e os  infratores começam a buscar  apoio político e outros  formas de permanecer  nas áreas, assinala Barreto.
Estudo sugere prevenção como prioridade
O estudo sobre impunidade recomenda que, para reduzir o problema, continuem a ser implementadas medidas já em andamento pelos órgãos fiscalizadores para priorizar a prevenção, uma vez que o Judiciário não  tem dado conta de  responsabilizar  os causadores de danos ambientais.   “É necessário sinalizar  e demarcar as áreas protegidas para esclarecer seus limites físicos e as proibições de uso, além de investir na sua vigilância por meio de rondas sistemáticas em pontos e épocas críticas, aconselha um dos trechos do estudo.
O Imazon também aponta que o próprio Ministério Público Federal pode contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de registro e acompanhamento processual. Com isso, poderão ser discriminados os referentes a crimes ambientais e agilizadas as propostas de ações em áreas prioritárias para a conservação ou mais regiões onde a ameaça seja mais patente.  Também poderão ser direcionadas propostas para acordos que visem a reparação ou proteção ambiental, uma vez que a maior parte das penas aplicadas estão desvinculadas da reparação do dano ambiental. O estudo mostra que somente 28,5% obrigam ao infrator alguma forma de compensar as áreas onde o dano foi causado.
Outro ponto para vencer a impunidade, conforme o estudo, é a uniformização da jurisprudência quanto à competência da Justiça Federal para julgar crimes ambientais em imóveis privados em áreas protegidas federais. Há ainda conflito de  competências,  mas 74% dos acórdãos encontrados  no Tribunal  Regional Federal  da  1ª  Região e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitam a competência da Justiça Federal para  julgar crimes.  Porém, “é urgente padronizar essa interpretação majoritária para evitar atrasos desnecessários, orientam os pesquisadores do Imazon.


Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
http://www.imazon.org.br/imprensa/imazon-na-midia/crime-ambiental-premia-86-com-a-impunidade


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Construção Sustentável

Já que iremos atuar na área de construção, nada melhor do que se informar sobre o elo entre  sustentabilidade e construção civil, portanto segue um artigo, encontrado na internet, de como devemos construir de maneira sustentável.

O que é uma construção sustentável?

Na prática, construir de maneira sustentável significa:
  • reduzir o impacto negativo das obras (barulho, poeira e tarefas repetitivas);
  • integrar fontes de energia renováveis ainda no estágio de desenvolvimento do projeto,
  • usar materiais recicláveis na construção para preservar recursos naturais,
  • melhorar a performance térmica dos edifícios para reduzir os custos com ar-condicionado e calefação e as emissões de CO2,
  • projetar o tempo de vida das estruturas,
  • reciclar materiais e estruturas após a demolição,
  • conceber projetos habitacionais de baixo custo para melhorar as condições de vida da população de baixa renda.

Link: http://www.lafarge.com.br/wps/portal/br/6_3_5-Sustainable_Construction

terça-feira, 10 de junho de 2014

Viga cai e mata uma pessoa na obra do monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô, em São Paulo

Obra é executada pelo Consórcio Monotrilho Integração, formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida.


No final da tarde desta segunda-feira (9), uma viga caiu nas obras do monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô, na Avenida Washington Luís, Zona Sul de São Paulo, deixando uma pessoa morta e outras duas feridas.
Segundo informações preliminares, a vítima que faleceu trabalhava na obra do sistema. Quatro equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas.
A construção é executada pelo Consórcio Monotrilho Integração, formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida. Ao todo serão mais de 17 km de extensão distribuídos em 18 estações e integrando-se com a Estação Jabaquara da Linha 1-Azul, futura Estação Água Espraiada da Linha 5-Lilás, Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM e a futura Estação São Paulo/Morumbi da Linha 4-Amarela, passando por importantes bairros como Jabaquara, Campo Belo, Aeroporto, Brooklin, Paraisópolis e Morumbi.
A obra é dividida em três trechos. O primeiro terá 7,7 km e será composto pelas estações Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi. O trecho dois se estenderá até a estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela. Já o terceiro trecho interligará os trechos um e dois, do Brooklin até a estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.


Postado por  Kelly Amorim, do Portal PINIweb.